"O Natal do comércio chega de um dia para o outro. Fácil, cintilante, confuso, pré-fabricado. É um Natal visual. Um amontoado de símbolos. Um ar do tempo. Dentro de nós, porém, sabemos que não é assim. Para ser verdade, o Natal não pode ser só isto. Não pode servir apenas para uma emoção social, para um corrupio de compensações, compras e trocas. Para ser verdade, o Natal tem de ser fundo, pessoal, despojado, interpelador, silencioso, solidário, espiritual. Acorda em nós, Senhor, o desejo de um Natal autêntico."
Tolentino Mendonça.
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