Nouvelle égérie de la première ligne de maquillage Dolce & Gabbana, Scarlett Johansson est en couverture de ce numéro. «Je suis une personne très privée, dit-elle. Je n’aime pas avoir affaire avec le regard des médias et du public.» A croire qu’avec Vogue, elle se sent en famille.
Macaco é a sua avó. E a minha também. Culpa de Charles Darwin, cujo bicentenário comemora-se esta semana, assim como os 150 anos de ‘A Origem das Espécies’. Para se avaliar o impacto do aniversariante, basta pensar que, na altura, ainda prevaleciam os cálculos do prelado irlandês James Ussher. Este, depois de uma vida inteira de estudos exaustivos, anunciou que a Criação do Mundo ocorrera em 26 de Outubro de 4004 a.C., às 9 da manhã.
Bem, hoje os astrofísicos estimam que o Big Bang foi há 13,7 biliões de anos, e que a vida na Terra brotou há 4 biliões de anos. Antes de Darwin, o consenso era de que os dinossauros se tinham extinguido porque não cabiam na arca de Noé. Claro: a reacção foi o fim da macacada. O bispo de Oxford perguntou-lhe: 'Mr. Darwin, o senhor pretende descender do macaco por parte do pai ou da mãe?' Darwin adiou imenso a edição da sua obra-prima, onde propõe que as espécies são seleccionadas através de variações favoráveis devidas ao acaso.
De excelente carácter, e embora acabasse a vida como um afável agnóstico, Charles sofria com o desgosto que causava à mulher, Ema. Esta, uma cristã fervorosa, achava que, por causa das teorias do marido, ambos passariam a Eternidade separados: ela no Céu, com querubins e harpas, ele no Inferno.
podem ler a crónica toda do paulo nogueira no correio da manhã de hoje.
o humor negro é o melhor remédio para a crise, sobretudo se for arsénico. A GM baixou de patente: Sargento Motors. as montadoras tornaram-se desmontadoras. e a Ford lançou um carro que já vem com ar condicionado, direcção assistida e quatro ex-funcionários.
vejam toda a crónica do paulo nogueira no correio da manhã de hoje.
dentro de 48 horas e pelos próximos quatro anos (no mínimo, e salvo uma bala na testa), um negro será o anfitrião da casa branca[...] podem continuar a ler aqui o texto de paulo nogueira, preto no branco, no correio da manhã de hoje.
crónica do paulo nogueira na revista de domingo do correio da manhã.
Austero e monástico como a crise manda, em vez de passar o réveillon em St. Barths sujeitei-me estoicamente a Paris. Ao menos nos Champs-Élysées a dona crise baldou-se. Percebo que a avenida fervilhe à noite, à grande e à francesa, com as luzes feéricas do fim-de-ano. Mas ao meio-dia, aquela multidão quilométrica a serpentear à porta de uma espelunca chamada Louis Vuitton? Já ouviu falar?
Dá calafrios só de pisar no seu passeio, de tão extorsiva que é. Pergunto a uma ruiva ergonómica, que organiza aquele caos, a razão da histeria. Saldos? Ou Carla Bruni vem aí? A coisinha fofa explica-me que, simplesmente, não cabe toda a gente lá dentro. E a crise? Ela encolhe os ombros de porcelana. Filas nos dois McDonald’s da artéria já faz todo o sentido. Mas o Fouquet’s também entupido? Foi nesse restaurante que Sarkozy celebrou o brilharete eleitoral em 2008. Regresso à loja sumptuosa, a ruminar no que a ruiva fará logo à noite. A galinha dos ovos de ouro da Vuitton, cujas receitas quadruplicaram nos últimos dez anos, chama-se Marc Jacobs.
Ideólogo da marca desde 1997, conferiu-lhe um ar modernaço, da Nova Iorque de ‘O Sexo e a Cidade’, rompendo com as tias emergentes de Miami. Anna Wintour, a lendária directora da ‘Vogue’ americana (calcificada por Meryl Streep n’ ‘O Diabo Veste Prada’), achou que a contratação não ia resultar, mas errou. Antes de ele lá desembarcar, aquilo era só uma empresa de acessórios – hoje, é um totem da moda. Não que os trapinhos da Vuitton sejam um sucesso comercial – representam apenas 10% dos lucros. Mas são um marketing talismânico. E foi Jacobs quem, em 2003, recrutou o artista plástico japonês Takashi Murakami para reciclar as malas da marca. As carteiras brancas, com o monograma colorido da Vuitton, venderam de caras 300 milhões de dólares. (Lembrei-me agora daquela velhota no ‘Telejornal’: 'Se não fossem os carteiristas no Metro, eu não tinha vida sexual!'). Moral da história? O talento é sempre o mais sábio investimento. Jacobs trocou o seu apartamento em Paris (do tamanho de uma caixa de ferramentas) por uma vivenda na zona mais nobre da cidade, com vista para a Torre Eiffel (onde uma casa de dez assoalhadas está anunciada por 6,7 milhões de euros). Volto a Portugal a amaldiçoar-me por não ter telefonado à ruiva aerodinâmica. Ah, sim, e por falar em malas, descubro às minhas custas de que são feitos os anéis de Saturno. Da bagagem perdida pela TAP.
ontem perguntaram-me quantas garrafas de gin seriam necessárias para um jantar de natal com cerca de 80 pessoas.
o jantar em questão secou no ano passado um contentor de gin, uma palete de água tónica e uma arca de gelo.
aviso já que os próximos posts serão dedicados ao gin-tónico, ortodoxo para o frio de dezembro, mas muito apropriado para as altas temperaturas das festas de natal.
esclareço também que os posts serão colagens de frases (retiradas de artigo em artigo) do pastilhas, da revista K e afins. uma compilação de frases, que não são minhas, mas que coladas, organizadas e com outras frases de ligação farão sentido e serão úteis para quem gosta de levar a vida a sério! os artigos referidos são todos do miguel esteves cardoso e um do carlos quevedo.
fotografia: galeria sbouboux.
hoje comprei a revista ler que tem uma longa entrevista ao miguel esteves cardoso.
recordo-me do luxo que era ler a kapa devagar nos cafés e esplanadas.
a capa desta kapa? tem uma fotografia fabulosa da inês gonçalves (fotógrafa muito difícil de encontrar).
querem saber mais? tenho todos os números da kapa, colecção que a casa em leiria vai herdar.
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